A mãe dos filhos que são peixe
"A rainha do mar, o Orixá feminino mais popular no Brasil, mãe dos filhos que são peixes e por isso alvo de devoção de pescadores, marujos e de todos aqueles que vivem do mar e para o mar. Considerada a Mãe de todos os Orixás".
Dia da semana: Sábado.
Saudação: Odoiá.
Sincretismo: Nossa Senhora da Glória no Rio de Janeiro, Nossa Senhora dos Navegantes no Rio Grande do Sul e Bahia e Nossa senhora da Conceição em São Paulo.
Cor: Azul claro.
Símbolos: Um leque chamado abebé contendo uma sereia.
Onde recebe oferendas: Nas praias.
Principais oferendas: Rosas brancas, perfume de colônia.
Bebida: Champanhe branco.Elemento: Água.Algumas ervas: Folha de alfazema, folha de colônia, pariparoba, rosa branca.
Animais: Peixe de água salgada.
Comida: Peixes do mar, arroz, milho, camarão com côco, comidas brancas como canjica e manjar.
Domínios: Oceanos.Particularidade: Trabalha igualmente com todos acolhendo-os, fortalecendo-os, trazendo esperança.
Iemanjá "cria" a todos, desempenhando função de uma grande mãe.
Características: Generosa, caridosa, acolhedora, serena, possessiva.
Fonte: http://www.girasdeumbanda.com.br/orixas/iemanja/
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O dono das matas e dos animais. "Orixá das matas e florestas, tão bom protetor dos animais quanto bom caçador, que só o faz para garantir a subsistência de usa tribo, comunidade, povo". Dia da semana: Quinta-feira. Saudação: Okêaro! Sincretismo: São Sebastião - Umbanda São Paulo e Rio de Janeiro - Candomblé São Jorge - comemorado no dia 20 de Janeiro. Cores: Verde na Umbanda e no Candomblé. Símbolos: O arco e a flecha de ferro fundido. Onde recebe oferendas: Nas matas. Principais oferendas: Velas, charutos, frutas, suas comidas e bebidas. Bebida: Cerveja branca e suco de frutas.Elemento: Terra.Algumas ervas: Folha de guiné, peregum, alecrim do cruzamento, manjericão, samambaia, etc. Animais: Cervo, lebre e outros animais da selva. Comida: Fruta, inhame, mandioca.Domínio: As matas. Particularidade: Trabalha com cura e pajelança.Características: Ágil, esperto, inteligente, calmo, responsável, sossegado, fiel e muito curioso. ALGUNS ITÃS O reino estava em festa. Na festa da colheita do primeiro inhame. Quando um pássaro mágico gigante pousou sobre o vilarejo, esse pássaro fora mandado pelas Iá Mi Oxorongá que não foram convidadas para o festejo. O rei convocou os melhores caçadores do reino e aquele que fracassasse seria punido com a morte. Oxotaborá, o caçador das cinquenta flechas, Oxotogi, o caçador das quarenta flechas, Oxotogum o caçador das vinte flechas e Oxotocanxoxô, o caçador de uma única flecha. Oxotaborá, Oxotogi e Oxotogum dispararam todas as suas flechas sem sucesso. Todos já temiam quando chegou a vez de Oxotocanxoxô. Sua mãe também com muito medo, foi consultar um babalaô e este falou: -Seu filho está a um passo da riqueza ou da morte. E a aconselhou em fazer um ebô que agradasse as feiticeiras. Foi sacrificada uma galinha, quando ela estava abrindo o peito da galinha o pássaro mágico relaxou o seu peito para receber a oferenda, neste momento seu filho Oxotocanxoxô, disparou sua única flecha que foi certeira no peito do pássaro mágico. Em comemoração o rei libertou todos os caçadores que falharam e o povo cantava chamando-o de Oxóssi que na língua local quer dizer "O Caçador Oxô é Popular". Olodumaré incumbiu Orunmilá a trazer-lhe uma codorna. Como para Orunmilá isso era uma tarefa difícil ele então passou esta tarefa a Oxóssi.Oxóssi ficou agradecido por tal missão e prometeu que na manhã seguinte ele traria a codorna. Na manhã, quando Orunmilá foi buscar a codorna, o caçador abre a porta da casa enfurecido, pois a codorna havia sumido. Perguntou a sua mãe e esta fez pouco caso. Orunmilá exigiu que Oxóssi fosse buscar outra codorna.Oxóssi caçou outra codorna e a guardou no embornal. Procurou Orunmilá e eles se dirigiram até Olodumaré. Este agradecido fez de Oxóssi o Rei dos Caçadores. Oxóssi contente com o título pega seu arco e atira uma flecha ao acaso, dizendo que esta flecha iria acertar o coração de quem tivesse roubado a primeira codorna.Chegando em casa, Oxóssi encontra sua mãe morta com uma flecha no coração, arrependido do que fizera Oxóssi nega o título recebido de Olodumaré. Fonte: http://www.girasdeumbanda.com.br/orixas/oxossi/M1b6d9vrWmMg&postId=6743890355895601559&type=POST |
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"Senhor das estradas, da guerra, das lutas e batalhas do nosso dia-a-dia, protetor de quem vai a luta, é o soldado e executor das leis divinas".
Dia da semana: Terça-feira. Saudação: Ogum ê. Sincretismo: Em São Paulo é São Jorge - 23/04 e na Bahia é Santo Antônio - 13/06. Cores: Vermelho (umbanda) azul marinho (candomblé) Símbolos: Espada, lança. Onde recebe oferendas: Nas estradas e estradas de ferro Principais oferendas: Charuto, rosas vermelhas, suas bebidas e comidas. Bebida: Cerveja Branca. Elemento: Fogo. Algumas Ervas: Espada de São Jorge, Abre caminho, Arruda, Folha de Seringueira. Animal: Cachorro. Comida: Feijoada com feijão fradinho, cará, inhame, carnes vermelhas. Domínio: Caminho, estradas, tudo que é feito com ferro. O que faz: Abre caminhos, executa a lei. Características: Impulsivo, guerreiro, líder, intolerante. UM ITÃ Em Ifé, todos viviam em igualdade. Todos plantavam e caçavam. Porém suas ferramentas e armas eram frágeis, feitos com madeira ou metal mole. Com o aumento da população em Ifé, começou a faltar comida, e então todos os Orixás se reuniram para decidir como desmatar o campo para aumentar a plantação. Ossain foi o primeiro Orixá a tentar desmatar o campo, porém, suas frágeis ferramentas impediram seu sucesso. E assim foi com todos os Orixás. Ogum, que conhecia o segredo do ferro, até então não havia se manifestado, e quando percebeu o fracasso dos Orixás, pegou seu facão e desmatou todo o campo. Isso por muito tempo trouxe muita inveja aos outros Orixás pelo benefício que o ferro trazia não só a plantação, mas como também para a caça e a guerra. Os Orixás ofereceram o reinado de Ifé para Ogum em troca do segredo do ferro. Ogum aceitou a proposta. Os humanos também procuraram Ogum, e esse lhes ensinou o segredo da forja. Até que chegou o dia em que todos tinham sua lança de ferro. Apesar de Rei, Ogum era um caçador.Certa ocasião saiu para caçar e passou muito tempo fora, e quando voltou estava todo sujo e maltrapilho, e então os Orixás o destituíram do reinado. Ogum se decepcionou com os Orixás. Ogum banhou-se, vestiu-se com folhas de palmeiras desfiadas pegou suas armas e partiu. Bem distante dali, em Irê, Ogum construiu sua casa, embaixo de uma árvore de acocô, e lá ficou. Os humanos que nunca esqueceram que foi Ogum quem lhes ensinou o segredo do ferro, ainda hoje celebram e louvam esse grandioso Orixá guerreiro. Fonte: http://www.girasdeumbanda.com.br/orixas/ogum/ Textos extraídos do livro: "CARMA - AQUILO QUE DEIXAMOS DE FAZER" Autor: Pai Alexandre Falasco Todos os direitos reservados - all rights reserved |
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