Um livro escrito pelo satanista Anton LaVey em 1969, contêm uma coleção de ensaios, observações e rituais mágicos que formam a base do Satanismo de LaVey que enfatiza Satã como uma força da Natureza.
Para maior entendimento sobre o satanismo, em um post eu explico bastante sobre o Satanismo LaVey.
Um livro dividido em quatro partes, que defende que Satã é uma força da
natureza e pode ser invocado com rituais mágicos. Publicada em 1969, a
obra foi reeditada 30 vezes e é a mais influente do chamado satanismo
ateu. Para essa corrente de pensamento, o diabo não é como os cristãos o
enxergam, ou seja, um ser maléfico em oposição a um Deus bondoso – pelo
contrário, na Bíblia Satânica, Deus e Satã são muitas vezes citados
como a mesma entidade. O autor é Anton LaVey (1930-1997), também
fundador da Igreja de Satã. Há quem diga que ele escreveu a obra para
aproveitar o sucesso do filme O Bebê de Rosemary, de 1968. O Satã de
LaVey considera Jesus e suas leis de caridade uma grande farsa. Ele não
pede adoração, mas que cada um viva de acordo com sua própria lei.
O livro como já foi dito é dividido em quatro partes, o Livro de Satan, o Livro de Lúcifer, o Livro de Belial e o Livro de Leviatan, representando respectivamente os elementos fogo, ar, terra e água.
No Livro de Satan, LaVey debocha da ideia de Deus e ironicamente se pergunta “Como é triste o quanto um personagem alegórico (nota: o diabo) pode ser responsável pelo sucesso de religiões espirituais”. Daí em diante, temos cinco capítulos de ardentes versos contra o legado do cristianismo para o ser humano. Uma grande exortação contra a fraqueza, debilidade, adoração, submissão e outros repugnantes comportamentos de rebanho abraçados pela maioria da humanidade. LaVey, exalta os mais fortes, capazes, livres e ricos. Não esconde em nenhum momento o caráter elitista de sua religião, definida como sendo a própria “Lei da Selva”!
No Livro de Lúcifer, LaVey apresenta desta vez em prosa os principais conceitos de sua filosofia satânica. Nega ele a existência da concepção judaico-cristã de deus, nega a existência de céu e inferno, reafirma estar o Satanismo calcado no aqui e no agora, em uma vida de realização terrena repleta de indulgência. Critica a hipocrisia dos grupos de “magia branca” e desmistifica temas longamente associados ao Satanismo como a missa negra e o pacto com o diabo, ambos fruto do imaginário paranoico cristão. Também são respondidas questões sob o ponto de vista satânico relativas à vida após a morte, sexualidade, amor, ódio, dentre outros.
No Livro de Belial,
LaVey adentra nos obscuros caminhos da Alta e da Baixa Magia
embora se concentre mais na primeira, entendida como a “magia cerimonial”. São
definidos os três principais tipos de ritual satânico básico: luxúria,
compaixão e destruição, os requisitos, instrumentos necessários e passos a
serem seguidos para a eficácia na realização desses rituais. Por fim, LaVey faz
um alerta não moralista sobre a consequência do mau emprego dessas Artes.
No Livro de Leviatan,
por fim, temos as invocações usadas nos rituais satânicos anteriormente
explicados, como a Invocação a Satan, e invocações específicas para a luxúria,
compaixão e destruição. Também nos é apresentado a linguagem enoquiana que
LaVey recomenda para seus rituais devido à grande potencialidade mágica que estas possuem.
São ao todo 19 chaves enoquianas empregadas para os mais diversos fins que o
magista satânico desejar.
Por esses motivos que A Bíblia
Satânica pode ser considerada como uma das mais influentes e especiais
obras escritas no último século. Podemos nela sentir a influência de notáveis
como Nietzsche, Crowley, Freud, Max Stirner e Ragnar Redbeard. Ao lê-la pela
primeira vez o indivíduo certamente se mostrará no mínimo inquieto, no entanto,
enganam-se aqueles que pensam tratar-se a mesma do lançamento de “verdades absolutas” e
“dogmas incontestáveis”. Longe disso! A
Bíblia Satânica é antes de tudo fruto da sabedoria de um iniciado satânico
autêntico expondo toda grandeza de sua visão com inteligência iluminada,
ousadia e humor negro. Consiste sim ela, em um indispensável guia prático para
todo satanista, ser este que reconhece suas habilidades, sabe usar seu cérebro
e interpretar os conceitos aqui expostos de forma pragmática e pessoal,
extraindo sempre o melhor para si! Que cada um ao lê-la faça sua própria
descoberta, extraindo da mesma, o que lhe couber!
A Bíblia Satânica foi traduzida e lançada em 2007.
Existem diferenças entre os 10 mandamentos da Bíblia Sagrada e das 11 regras da Bíblia Satânica:
Dez mandamentos Bíblia Sagrada
1º Amar a Deus sobre todas as coisas.
2º Não invocar o Santo Nome de Deus em vão.
3º Guardar domingos e festas de guarda.
4º Honrar pai e mãe.
5º Não matar.
6º Guardar castidade nas palavras e nas obras.
7º Não roubar.
8º Não levantar falsos testemunhos.
9º Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.
10º Não cobiçar as coisas alheias.
Fonte: bíblia sagrada
Onze regras da Bíblia Satânica
1) Nunca dê opiniões e conselhos, a menos que seja perguntado.
2) Nunca conte suas dificuldades aos outros, a menos que esteja certo de que eles querem ouvi-las.
3) Quando no lar de outrem, mostre-lhe respeito ou nunca vá lá.
4) Se um convidado em seu lar lhe ofende, trate-o cruelmente e sem piedade.
5) Nunca faça avanços sexuais, a menos que você receba o sinal de acasalamento.
6) Nunca apanhe o que não lhe pertence, a menos que seja um peso para a outra pessoa e ela implore para ser ajudada.
7) Reconheça o poder da mágica se você a tem empregado com sucesso para obter os seus desejos. Se você negar o poder da mágica depois de tê-la evocado com sucesso, perderá tudo o que obteve.
8) Nunca se queixe de nada de que não necessite para si.
9) Nunca moleste crianças.
10) Nunca mate animais não-humanos, a menos que seja atacado ou para comer.
11) Quando caminhando em território aberto, não aborreça ninguém. Se alguém lhe aborrece, peça-o para parar. Se ele não parar, destrua-o.
1º Amar a Deus sobre todas as coisas.
2º Não invocar o Santo Nome de Deus em vão.
3º Guardar domingos e festas de guarda.
4º Honrar pai e mãe.
5º Não matar.
6º Guardar castidade nas palavras e nas obras.
7º Não roubar.
8º Não levantar falsos testemunhos.
9º Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.
10º Não cobiçar as coisas alheias.
Fonte: bíblia sagrada
Onze regras da Bíblia Satânica
1) Nunca dê opiniões e conselhos, a menos que seja perguntado.
2) Nunca conte suas dificuldades aos outros, a menos que esteja certo de que eles querem ouvi-las.
3) Quando no lar de outrem, mostre-lhe respeito ou nunca vá lá.
4) Se um convidado em seu lar lhe ofende, trate-o cruelmente e sem piedade.
5) Nunca faça avanços sexuais, a menos que você receba o sinal de acasalamento.
6) Nunca apanhe o que não lhe pertence, a menos que seja um peso para a outra pessoa e ela implore para ser ajudada.
7) Reconheça o poder da mágica se você a tem empregado com sucesso para obter os seus desejos. Se você negar o poder da mágica depois de tê-la evocado com sucesso, perderá tudo o que obteve.
8) Nunca se queixe de nada de que não necessite para si.
9) Nunca moleste crianças.
10) Nunca mate animais não-humanos, a menos que seja atacado ou para comer.
11) Quando caminhando em território aberto, não aborreça ninguém. Se alguém lhe aborrece, peça-o para parar. Se ele não parar, destrua-o.
Fonte: Biblia satânica tradicional por Anton Szandor Lavey.
Em si tudo isso foi resumido, agora da para se ter uma ideia do que fala na Bíblia Satânica.
Fontes:
Retirei uma grande parte do texto deste blog, desde já agradeço e muito, colocando os devidos créditos
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