quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Cadeira Elétrica

A cadeira elétrica mata por meio da eletrocussão. O condenado é imobilizado nela e sofre uma série de tensões elétricas.
Sua estrutura é feita de madeira. O chão em torno do assento é revestido de borracha para que as cargas não se espalhem de forma difusa.
O equipamento foi criado por uma comissão estadual de Nova York encarregada de encontrar um método mais humano de execução do que o enforcamento.
Seus defensores diziam que era o primeiro método científico de matar. Corroboravam a tese defendendo que a morte acontecia de maneira rápida, limpa e indolor.

Inventada em 1881, a cadeira elétrica passou a ser usada como instrumento para aplicar pena de morte em 1890.
Seu criador foi o dentista nova-iorquino Alfred P. Southwick. Após testemunhar que um homem embriagado havia tocado um gerador elétrico e não tinha morrido imediatamente, Southwick concluiu que a eletricidade poderia ser usada como uma alternativa ao enforcamento.

Como o dentista estava acostumado a realizar procedimentos em pessoas sentadas em cadeiras, o objeto foi incorporado no processo de eletrocussão.
O inventor Thomas Edison também fez parte da comissão criada em Nova York para estudar a melhor forma de aplicar a pena de morte.
Foi Edison quem convenceu Elbridge Gerry - principal membro da comissão - de que a cadeira elétrica era o método mais eficaz de execução.

 

Um eletrodo é colocado dentro de um capacete de metal que é ajustado na cabeça do condenado. É por esse eletrodo que a corrente entra pelo corpo. O segundo eletrodo é fixado na perna, assim o circuito se fecha, com o corpo funcionando como condutor entre eles.
Entre os dispositivos e a pele do detento, é colocada uma esponja embebida em água e sal para que a corrente elétrica seja conduzida de forma eficaz e para evitar que o corpo queime.
O capacete de metal é revestido de lã para evitar que o metal entre em contato com a pele e a queime.
A cabeça do condenado é coberta por um capuz para evitar que as testemunhas vejam os efeitos do choque e a contração dos músculos do rosto. Não é incomum haver sangramento de olhos, ouvidos e narinas.
Cintas de couro ou de náilon são colocadas no detento para que peito, pulsos e tornozelos fiquem imobilizados, uma vez que o corpo chacoalha violentamente durante a execução.


Como os choques são de diferentes voltagens e aplicados de forma simultânea, a morte acontece por um conjunto de fatores.
Os choques de maior voltagem comprometem o sistema nervoso central, causando perda de consciência, enquanto que os de menor voltagem (120 volts) causam parada cardíaca.
Os órgãos internos, como pulmões, estômago e intestino, são totalmente comprometidos com o calor da corrente elétrica.

Um vídeo que diz ser verdadeiro mostra a execução de um condenado:






Atualmente a cadeira elétrica é usada legalmente Alabama, Arkansas, Florida, Kentucky, Oklahoma, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia autorizam a execução por eletrocussão como método alternativo, ou seja, a morte por choque só é usada caso o prisioneiro solicite.
De janeiro de 2001 a 10 de fevereiro de 2014, 683 execuções foram realizadas por eletrocussão.


Executados famosos

William Kemmler

Acusado de ter matado a mulher à machadadas, William Kemmler foi a primeira pessoa a ser executada em uma cadeira elétrica, às 7 horas do dia 06 de agosto de 1890, na prisão Auburn, no estado de Nova York. Depois que uma tensão de mais de 1000 volts foi aplicada sobre seu corpo, Kemmler voltou a respirar, tendo de ser submetido a eletrocussão novamente, por dois minutos ininterruptos. A sala de execução ficou coberta por uma espessa nuvem de fumaça e muitas testemunhas passaram mal.


Martha M. Place

 

A primeira mulher a ser executada na cadeira elétrica, em 20 de março de 1899, não apenas matou a enteada de 18 anos, por asfixia, como desfigurou seus olhos com ácido. No caminho para a sala de execução, Martha, que sofria de problemas mentais, carregava uma bíblia.
 

Bruno Hauptmann

 

O carpinteiro Bruno Hauptmann foi executado em 1936 depois de ser acusado de ter sequestrar o filho de um ano e dois meses de Charles Lindbergh, a primeira pessoa a atravessar o Atlântico em um avião. Parte do resgate, de U$ 50 mil, foi encontrado na sua garagem mas ele morreu jurando que o dinheiro não era seu, mas sim de um amigo que havia deixado o montante em sua casa porque lhe devia dinheiro. Nunca surgiu uma testemunha que afirmasse ter visto a criança com Hauptmann.
 



Conteúdo totalmente retirado do site Terra:

A cadeira elétrica mata por meio da eletrocussão. O condenado é imobilizado nela e sofre uma série de tensões elétricas.
Sua estrutura é feita de madeira. O chão em torno do assento é revestido de borracha para que as cargas não se espalhem de forma difusa.
O equipamento foi criado por uma comissão estadual de Nova York encarregada de encontrar um método mais humano de execução do que o enforcamento.
Seus defensores diziam que era o primeiro método científico de matar. Corroboravam a tese defendendo que a morte acontecia de maneira rápida, limpa e indolor.

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